quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

À luz do candeeiro


No final de Janeiro, e por causa de uma conversa com o meu padrinho de praxe (que me disse, todo feliz, ter encontrado o Tio Patinhas no Continente), decidi (re)ler a fantástica BD “A Saga do Tio Patinhas”. Li-a quando saiu em Portugal, em 2002, e lembro-me que, apesar de ter adorado as aventuras do “Pato mais rico do mundo”, as partes introdutórias de cada capítulo, com comentários do escritor Don Rosa e imensas referências às aventuras de Barks me tinham provocado um certo enfado. De resto, havia também muitos pormenores de que já não me lembrava. Assim, ao reler a Saga, foi um redescobrir sucessivo de factos deliciosos sobre a vida e as aventuras de uma das personagens da minha infância. Desta vez não achei os comentários enfadonhos. Oh, não! Eles enquadram cada capítulo numa determinada época histórica, com referências a factos reais. Mostram o trabalho meticuloso que Don Rosa efectuou, certificando-se que tudo encaixava com a personagem criada por Carls Barks. Para mim é sem dúvida a mais completa BD que já li. Merece que seja relida várias vezes e não que fique esquecida na estante, juntamente com todos os outros livros das personagens de Barks e de outros cartoonistas, onde (infelizmente) a tinha deixado há quase 11 anos…

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