segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Espelho da alma vai para...

"-Os amores deviam ser eternos, não deviam?

(Ela a aninhar-se no ombro dele. A sussurrar entre os cabelos.)

-Quem te garante que os amores não são eternos?

Na cabeça dele a pergunta dela não fazia sentido. Ele não acreditava na eternidade. Acreditava que tudo durava até um dia, mas acreditava também que as coisas são feitas da pequena eternidade que duram. Há eternidades nos segundos: o segundo de um beijo é eterno; o segundo de um amor é eterno. Tudo acaba um dia, mas tudo o que vale a pena, tudo o que nos faz realmente felizes, dura o tempo suficiente para nos parecer uma eternidade."

Retirado daqui.

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